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Iespes realiza atendimentos de saúde e atividades lúdicas para moradores do Juá


Alunos e professores dos cursos de Farmácia, Enfermagem, Odontologia, Pedagogia e Fisioterapia do Iespes desenvolveram uma ação social integrada na área de ocupação conhecida como Vista Alegre do Juá. No sábado, 22, foram ofertados diversos atendimentos de saúde e atividades lúdicas para os moradores do local.

Entre os atendimentos ofertados pelos cursos de Farmácia e pela equipe do Laboratório de Ensino do Iespes (LabIespes), foram feitos testes de glicemia, tipagem sanguínea, e orientações sobre auto medicação e conscientização para uma vida mais saudável.

A responsável técnica pelo LabIespes, Socorro Galúcio, afirma que os alunos desenvolvem as atividades com alegria e comprometimento com os valores repassados na instituição. Ela ressalta que a ação no Juá foi mais uma forma de reforçar a filantropia da Fundação Esperança, mantenedora do Iespes.

“A Fundação Esperança sempre se preocupa em desenvolver essas ações, orientando a população. Aproveitamos para trazer os acadêmicos, pois eles já vão entrar no mercado de trabalho com essa experiência. Para a instituição, ação social é prioridade”, destaca.

15 alunos do curso de Odontologia, a coordenadora Verena Maia e uma residente da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) palestraram sobre escovação correta e uso do fio dental e, em seguida, fizeram a escovação em crianças, aplicação de flúor, além da distribuição de kits de higiene bucal.

A professora Verena Maia ressalta que os serviços foram uma novidade para as crianças. “Gerou até certo impacto entre elas, porque muitos nunca tinham visto o flúor. A maioria não sabe como realizar corretamente a higienização da cavidade bucal, dos dentes. Além de ensinar como escovar, nós falamos sobre a importância de cuidar dos dentes”.

A professora Verena Maia ressaltou que as orientações sobre a importância da higiene bucal foram repassadas de forma simples, para que as crianças compreendessem.

O estudante Isaias Nogueira Maia Junior, do 4º semestre, disse que a falta de conhecimentos e cuidados com relação a saúde bucal foi notável. “Pudemos ver extrações em crianças de três anos de idade, que é muito cedo. Crianças de 10 anos com perda de muitos elementos dentários. Estamos aqui para tentar ajudar”, afirmou.

O curso de Enfermagem levou o projeto “Alegria e bem estar”, com orientações sobre higienização corporal, de forma lúdica. As crianças e as mães que estavam presentes se divertiram com as atividades. “As crianças e as mães interagiam, demonstrando que depois vão fazer a higienização de forma correta. A atividade lúdica é bem aceita, tanto pelas crianças, quanto pelos adultos. Eles aprendem brincando”, destacou a coordenadora do projeto, professora Jociléia Bezerra.

Já bolsistas e voluntários do projeto de extensão “Fantoches uma forma lúdica de incentivar a leitura e falar de inclusão”, do curso de Pedagogia, apresentaram contos infantis, de uma maneira atualizada, com assuntos sobre diversidade e inclusão. O teatro também chamou a atenção dos participantes.

O curso de Fisioterapia ofertou verificação do Índice de Massa Corpórea, para crianças de 0 a 10 anos. Alunos do 4º semestre do curso orientaram as mães sobre alimentação adequada e a importância de atividades físicas para as crianças.

Alunos do 8º semestre fizeram limpeza nasal em crianças que possuem obstrução das vias aéreas, como gripe ou congestão nasal. Foi feita a limpeza por meio do soro fisiológico e de seringas.

Marineide Regis Silva participou de diversas atividades, juntamente com a filha e as vizinhas. “Foi muito gratificante aqui para a nossa comunidade, com essa multidão de crianças, que estão bem alegres. Nossa comunidade precisa muito e essa ação foi muito bem vinda mesmo”, contou.

A ação faz parte da Campanha da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular 2018, promovida pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

A coordenadora da ação social do Iespes, Jhâmela Soares, explicou que a escolha pela área do Juá para a realização das atividades se deu por ser uma área afastada e recente, onde estão agregadas várias comunidades e as pessoas não têm acesso a atendimentos de saúde.

“Resolvemos trazer um pouco disso para cá, porque são valores que carregamos, de olhar para a comunidade, ver o que estão necessitando e ajudar. A Fundação Esperança foi construída com base em valores missionários, em sempre mostrar o amor, a esperança, a caridade com o outro, e de ter como retorno o sorriso e a satisfação de quem recebe”, acrescentou.

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