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Participantes de projeto da Fundação Esperança recebem orientações sobre alimentação saudável


Participantes do projeto Esperança na Comunidade, desenvolvido pela equipe do Laboratório de Ensino do Iespes (LabIespes), tiveram uma intervenção diferente do costume na terça-feira, 24. Além dos atendimentos que eles recebem semanalmente, a visita de alunos do 4º semestre dos cursos de Farmácia e Biomedicina proporcionou conhecimentos sobre os benefícios da alimentação saudável e os malefícios de determinados alimentos.

O Esperança na Comunidade tem apoio de alunos de diversos semestres e cursos, que desenvolvem estágio e projetos parceiros ao longo do ano. Desta vez, os alunos que estão cursando a disciplina Bromatologia, ministrada pelo professor Andrew Nogueira, foram até o LabIespes para falar sobre alimentos benéficos e maléficos para cada tipo de doença.

A Bromatologia é uma disciplina que estuda detalhadamente os alimentos. O professor Andrew explicou que o objetivo da aula em campo foi levar a importância do tratamento não farmacológico (alimentação) em diferentes patologias como diabetes, hipertensão, dislipidemia, menopausa, alterações da tireoide e intolerância à lactose.

Além disto, Andrew ressaltou que, além de contribuir com os participantes do projeto, a aula foi importante para fazer os alunos interagirem com a comunidade.

"Com objetivo de sair do ambiente de sala de aula e provocar uma interação dos alunos com a população, houve uma aula diferente com o tema "Bromatologia aplicada a patologias", no qual os acadêmicos levaram o conhecimento adquirido em sala de aula aos idosos", destacou.

Os alunos se dividiram em grupos e cada um falou sobre diferentes alimentos e a relação com as doenças. Um dos temas abordados foi sobre a Dislipidemia, que é elevação de colesterol e triglicerídeos no plasma ou a diminuição dos níveis de HDL que contribuem para a aterosclerose.

A aluna de Biomedicina Naila Milene Duarte explicou, durante a ação, que existem dois tipos de colesterol, o HDL, que é o bom, e o LDL, o ruim, e que há dois tipos de Dislipidemia,a que surge por pré-disposição genética e a adquirida pelos maus hábitos e alimentares e vida sedentária.

"Nós abordamos este assunto para mostrar para as pessoas a importância de se alimentar bem, ir ao médico periodicamente, fazer exame de sangue regularmente, apresentamos frutas que auxiliam no tratamento e prevenção, e também aveia, linhaça, azeite de oliva, para que eles possam adquirir uma boa qualidade de vida", ressaltou.

Naila ressaltou ainda que a ação foi importante para ouvir os relatos das pessoas sobre as suas experiências de vida e dos familiares, e que, assim, os alunos acabam adquirindo mais conhecimentos.