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Alunos de Fisioterapia e seus pacientes fazem a festa durante a Neurocopa


Alunos do 7º semestre do curso de Fisioterapia do Iespes e seus pacientes com limitações funcionais fizeram a festa na sexta-feira, 08, durante o evento denominado Neurocopa. Foram realizadas diversas atividades esportivas adaptadas para eles, competição, entrega de premiações, música e até danças.

Os pacientes são atendidos durante as disciplinas Fisioterapia em Neurologia e Terapia Assistiva, no Laboratório de Fisioterapia do Iespes e na Unidade de Referência Especializada (Ures). O evento foi uma forma de terminar o semestre em ritmo de alegria e Copa do Mundo, com integração entre eles.

O acadêmico Marlon Alves contou que, no início, alguns pacientes tiveram receio de participar, mas foram contagiados pelo empenho de outros. “Quisemos mostrar que eles também podem praticar esportes. No início, nem todos se sentiram a vontade, mas tem alguns que são atletas e o empenho deles contagiou outras pessoas. Eles pensaram: ‘Aquela pessoa tem uma limitação e consegue, então eu também posso’”.

Todos se envolveram em alguma atividade. A alegria dos participantes era perceptível para os alunos. “Eles acharam muito legal. Alguns chegaram bem cedo. É gratificante ver nossos pacientes evoluírem, não só nos exercícios, como fortalecimento e alongamento, mas participando da vida diária deles. Participar desse momento é muito importante para eles e para mim. Fico muito feliz”, ressaltou a acadêmica Samara Socorro.

Mário Humberto Pinheiro, atendido pelos alunos na Ures, era professor de matemática e hoje é aposentado, mas presta serviços de eletricidade para não ficar parado. Ele teve a perna amputada em 2015 e conta que esse tipo de ação estimula seu ânimo de viver. “Ficamos com vontade de resolver nossos problemas de saúde, na parte psicológica, porque quando você está numa situação dessa, fica pensando ‘será que eu fiquei inútil?’, e quando encontra uma atividade desse tipo, vê que não é assim. Não é porque perdeu um membro que vai acabar a vida”.

Ele ressalta que o apoio dos alunos é de grande ajuda e espera que esse tipo de ação continue. “Quando encontramos pessoas assim, que dão esse apoio, faz com que a gente se divirta e tire as coisas ruins da cabeça. Eu espero que isso aqui vá em frente, porque traz muita gente que precisa de um apoio desse, para se divertir. Com essas atividades você se sente bem fortalecido”.

A ação foi destaque na mídia, com notícia na televisão, rádio e internet. Além dos pacientes, o time de vôlei sentado da Universidade do Estado do Pará (Uepa), e atletas do tênis de mesa participaram da Neurocopa. A organização foi da turma do 7º semestre, sob coordenação da professora Daniely Leal.

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