top of page

Participantes do projeto Esperança na Comunidade encerram semestre em clima junino


Foi realizado, ontem, 19, o encerramento das atividades do semestre com os participantes do Projeto Esperança na Comunidade, no campus II do Iespes. A atividade foi em clima de festa junina, com direito a caracterização e danças.

A responsável técnica pelo LabIespes, Socorro Galúcio, orienta que eles não deixem de se cuidar no período de férias. Ela comenta sobre a alegria dos participantes. “No final de todo semestre, fazemos uma avaliação do nosso trabalho e um encerramento com orientações e uma festinha, que eles gostam muito. Nós organizamos, mas eles que trouxeram todo o material. É bom ver que eles se ajudam e se arrumam para estarem aqui”.

Marlúzia Oliveira se caracterizou para o evento. “Comprei uma saia só pra dançar hoje”. Ela diz que se sente bem em estar no meio de todos. “Toda vez quando saio de casa para cá já venho animada. Não falto uma vez. Vou sentir saudades de todos nas férias. Quando venho, esqueço de tudo. São minha família”.

Edna Machado também estava animada. “Ficamos muito felizes porque dá muita gente aqui. As pessoas são muito unidas, amigas. Hoje eu vou dançar no meio do pessoal, a gente tem que dançar”, comenta.

Maria do Carmo, além de se despedir, comemorou o aniversário com a turma. Todos que estavam presentes cantaram parabéns e ela aproveitou para falar o quanto a participação no Esperança na Comunidade mudou sua vida. “Eu estava depressiva, não tinha vontade de viver, cheguei aqui e comecei a conversar com todos, as farmacêuticas, as alunas. Quando terminam os atendimentos a gente brinca. Vocês são minha família e agradeço muito a Fundação Esperança e todos que estão aqui que levantaram meu astral”, ressalta.

Maria José estava no seu último dia de ação do projeto, pois vai se mudar para a cidade de Itaituba. “Quando eu comecei a frequentar, diminuiu meu estresse e a depressão. Eu ficava esperando o dia de vir. Se torna uma família unida. Foi muito bom. Sinto muito que agora vou embora e não vou mais poder participar”, comenta emocionada.

A responsável técnica do campus II, Jhâmela Soares, destaca que os idosos voltam ao espaço mesmo nas férias para serem atendidos. “Eles vêm aqui, às vezes, nas férias pedindo para verificar glicemia, pressão, mas sabemos que, na verdade, pode ser só uma forma de eles demonstrarem saudade”.

E não só eles. Ela fala sobre a falta da presença que a equipe sente. “Eles fazem falta por causa da rotina semanal que temos juntos. A alegria, as conversas, histórias e os conselhos, porque boa parte deles já são idosos, então têm mais experiências. O grupão é uma extensão da família realmente. Todo mundo se une, se alegra, faz confraternização quando é aniversário de alguém”, relata.

Socorro Galúcio ressalta que é gratificante observar o resultado do semestre e as melhorias na saúde de cada paciente. “É muito gratificante porque vemos nosso trabalho tendo efeito positivo na vida das pessoas. Eles saem felizes daqui. Tem gente que chegou aqui com glicemia em 350 mg/dl e hoje está com um pouco mais de 100. Nós orientamos sobre a alimentação também, porque tudo em excesso faz mal e eles têm consciência disso. Tanto que trazemos alimentos saudáveis, para que eles vejam a variedade do que podem comer”.

Ela lembra que o grupão iniciou com aproximadamente 10 pessoas e hoje conta com 55 participantes. “Ficamos muito felizes com a participação deles. Faz com que a instituição melhore a cada dia. É um grupo que está crescendo e esperamos que continue assim”, finaliza.

ÚltimasNotícias
Arquivo
bottom of page